CAIXINHA DE PROMESSAS

domingo, 31 de outubro de 2010

O BENEFÍCIO DAS PROVAS - Fénelon - Vídeo Musical = O MOVER DO ESPÍRITO - Ludmila Ferber

QUERO QUE VALORIZE O QUE VOCÊ TEM.
VOCÊ É UM SER VOCÊ É ALGUÉM TÃO IMPORTANTE PARA DEUS.......
..........ELE ESTÁ EM VOCÊ.
O ESPÍRITO SANTO SE MOVE EM VOCÊ....


O BENEFÍCIO DAS PROVAS


Estás experimentando provas de certa dureza, mas Deus permitiu que ocorressem porque necessitas delas.

Ele as sabe escolher. Você mesmo não teria sido capaz de optar por aquilo que Deus traz para sua vida por meio da cruz.

A cruz pela que optarias afiançaria tua própria vontade em vez de demolí-la.

Às vezes tudo na vida parece uma prova.  Há vezes que só há sofrimento. Mas a mais dura cruz tem que ser levada em paz.

Há vezes em que a cruz não se pode levar nem arrastar. Então só podes ficar sob ela, sobressaltado e exausto. Rogo que Deus lhe dirija tão pouco sofrimento quanto é possível.

Lembre-se de que Deus não é surdo ao teu sofrer.
Ele permite teu sofrimento. Dá-te conta que só Ele sabe o que é melhor para ti.

Vive pela fé ao tempo que abraça suas provas.

Confia em Deus em certeza, embora não alcances ver o que Ele está fazendo.
Confia que Deus, com grande compaixão, oferece-te provas em proporção à ajuda que te quer emprestar.

Não há dúvida de que a vida de fé é a mais sutil de todas as mortes.

Queixa-te de sua escuridão interior e pobreza de espírito. Jesus diz, bem-aventurados os pobres em espírito.

É bom que veja tua debilidade, mas não a desculpe.
Mantém-te singelo e humilde ante Deus e Ele te trará paz, ternura, paciência, e contentamento ainda em tua tribulação.

(Extraído de Anelos do coração - Seção Caminho da Crus - Fénelon 1651 - 1715 -)

“Muitas vezes a tristeza vem de que, procurando a Deus,
nós não temos o sentimento da sua presença.
Querer sentir não é querer possuir:  é uma espécie de amor próprio;
queremos ter certeza de possuir, para só então sentir a consolação. ”
Fénelon

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

ESTÁ CONSUMADO! - Oswald Chambers - Vídeo Musical OS SONHOS DE DEUS - Ludmila Ferber


JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ

"Porque se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida", Romanos 5.10.

Eu não sou salvo porque creio; entendo, através do ato de crer, que sou salvo.

Não é o arrependimento que me salva; o arrependimento é o sinal de que reconheço o que Deus realizou através de Cristo Jesus.

O perigo subsiste sempre que se coloca a ênfase no efeito e o retiramos da causa. É a minha obediência que me justifica diante de Deus, ou a minha consagração? Nem uma coisa nem outra!

Estou justificado perante Deus porque, antes de mais nada, Cristo morreu – sou tornado justo através de Cristo em mim.

Quando me volto para Deus e, pela fé, aceito o que Deus revela que posso aceitar dele, passo imediatamente a estar corretamente relacionado com Deus pela maravilhosa expiação que Jesus Cristo fez e faz; e, através do milagre sobrenatural da graça de Deus, sou justificado, não porque me entristeço pelo meu pecado, não porque me arrependi, mas por causa do que Jesus fez em mim.

O Espírito de Deus revela-me isso com uma clareza total, penetrante e passo a saber que estou salvo, embora não saiba como sei.

A salvação de Deus não se baseia em qualquer lógica humana; baseia-se na morte sacrificial do Senhor Jesus. Devido à expiação do nosso Senhor poderemos nascer de novo.

Os pecadores podem ser transformados em novas criaturas, não pelo seu próprio arrependimento nem por sua fé, mas pela obra maravilhosa de Deus em Cristo Jesus, que antecede todas essas experiências.

A inexpugnável segurança da justificação e da santificação é o próprio Deus.
Não temos que operar essas coisas em nós mesmos; elas foram operadas através da expiação.

O sobrenatural torna-se natural através dum milagre de Deus; então surge a compreensão do que Jesus Cristo já fez e se diz também:    "Está consumado".

(Extraído do devocional Tudo para Ele - Oswald Chambers - Editora Betânia)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

TU, PORÉM, PORQUE JULGAS TEU IRMÃO? - Watchman Nee - Vídeo musical OLHA PRA MIM - Toque no Altar


TU, PORÉM, PORQUE JULGAS TEU IRMÃO?

"Tu´, porém, porque julgas teu irmão? E tu, porque desprezas o teu? Pois todos comparecemos perante o tribunal de Deus" Romanos 14:10

Dua coisas nos são proibidas aqui: JULGAR e DESPREZAR - um ato exterior e uma atitude interior.

Posso não ter chegado ao ponto de não expressar em público um julgamento sobre meu irmão; muito bom, mas será que não o estou julgando para mim mesmo de forma desamorosa?

Será que, no íntimo, não tenho pena dele porque ele não vê as coisas como vejo?

Será que não o desprezo no meu coração como alguém que é fraco ou excênctrico?

Se isso acontece, corro um grande perigo, pois meu próximo passo será admitir que sou, portanto, melhor do que ele.

Se o desprezo, então, é bem provável que eu valorize muito a mim mesmo.

Que eu tenha cuidado ao classificar-me como alguém que é espiritualmente forte, pois isso é apenas expor a Deus minha própria carnalidade.

Naturalmente, Ele teria me feito discernir claramente o certo e o errado; no entanto, nunca devo fazer com que os outros sejam vítimas de neu discernimento.

O trono de julgamento pertence a Cristo e ainda está por vir.

Quem de nós tem coragem de usurpar sua função agora?

(Extraído do devocional Uma Mesa no Deserto - Watchman Nee - Editora dos Clássicos)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

ORAÇÃO: A CHAVE... Oswald Chambers - Vídeo Musical: MANANCIAL - Diante do Trono


A CHAVE PRA OBRAS MAIORES
"E outras (obras) maiores fará, porque eu vou para junto do Pai", João 14.12.


A oração não nos prepara para obras ainda maiores;
a oração é a obra maior.

Encaramos a oração como um exercício vulgarizado de nossas habilidades quando se necessitam milagres e que tem por objetivo prepararmo-nos para um serviço a Deus.

Segundo o ensino de Jesus Cristo, a oração é a operação do milagre da redenção em mim, a qual produz em todos os outros o milagre da redenção também, através do poder de Deus.

Será através da oração que o fruto permanece em nós e por nós; mas lembremo-nos que essa oração tem que ser baseada na agonia da redenção e não na minha agonia. Só uma "criança" obtém respostas concretas em toda a oração; o homem "sábio", nunca o conseguirá, Mat.11:25.

Será na oração que se trava a maior de todas as batalhas; nunca será o lugar onde estamos que fará a diferença.

Seja qual for a situação na qual Deus nos coloca, nosso dever é orar sempre.

Não aceite esta ideia: "Não sirvo para nada aqui onde estou"; você, certamente, também não servirá para nada onde não está.

Sejam quais forem as circunstâncias nas quais Deus o lança, ore espontaneamente a ele sem parar. "E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei". Mas nós só queremos orar se pudermos ter sensações emocionantes; essa é a mais expressiva forma de egoísmo espiritual que existe em nós.

Nosso trabalho tem que ser orientado por Deus e ele nos comanda a orar. "Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara".

Não há nada de excepcional no que um operário faz, mas é o operário quem executa as concepções do génio; e é o obreiro cristão quem executa as concepções do seu Mestre. Você trabalha em oração e, do ponto de vista dele, os resultados serão um fator constante sempre que assim é.

Que surpresa terá quando o véu for retirado dos seus olhos e ser descoberto qual o grande número de almas que colheu simplesmente porque tinha o hábito de cumprir ordens destas vindas de Jesus Cristo!


(Extraído do devocional Tudo para Ele - Oswald Chambers - Editora Betânia)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

OVELHAS UNGIDAS E FERIDAS CURADAS - Max Lucado - Vídeo musical BÁLSAMO EM GILEADE Diante do trono


Ovelhas Ungidas e Feridas Curadas
O Fardo do Desapontamento

"Unges a minha cabeça com óleo."   Salmos 23.5

Des muda todas as coisas. Com des, "obediência" vira "desobediência"." Respeito” é mudado para "desrespeito". "Consideração" é, repentinamente, "desconsideração".  e "graça" é transformada em" desgraça". Tudo por causa do des.

A maioria de nós gosta de apontamentos. Até o organizacionalmente inepto gosta de apontamentos.

Apontamentos criam um senso de previsibilidade num mundo imprevisível. Achamos que sabemos controlar o futuro, ... já que os nossos cronômetros dão-nos a ilusão de que o fazemos.

Um desapontamento recorda-nos que não. Um desapontamento é um apontamento perdido. O que esperávamos aconteceria não aconteceu. Queríamos saúde; arranjamos doença. Queríamos aposentadoria; obtivemos serviço. Divórcio em vez de família. Demissão em lugar de promoção.

E agora? O que fazemos com os nossos desapontamentos? Como você lidou com ele? Ou melhor, como você está lidando com ele? Aceita uma ajuda? Tenho exatamente o que você precisa.
Seis palavras no quinto verso do Salmo 23: "Unges a minha cabeça com óleo".

Não vê a conexão? O que um versículo sobre óleo tem a ver com os ferimentos que vêm dos desapontamentos da vida? Uma pequena lição rural pode ajudar.

No antigo Israel, os pastores usavam o óleo para três propósitos: repelir insetos, evitar conflitos, e curar machucados.

Insetos apenas aborrecem as pessoas, mas podem matar as ovelhas. Moscas e mosquitos podem tornar o verão um período de tortura para o rebanho. Pense nas moscas no focinho, por exemplo. Se acontecer de elas depositarem seus ovos na macia membrana do nariz da ovelha, os ovos tornam-se larvas que deixam insana a ovelha.

Um pastor explica: "Para livrar-se desta agonia, a ovelha deliberadamente baterá a cabeça contra árvores, rochas, mourões ou moitas... Em casos extremos de infestação intensa, uma ovelha pode até se matar num frenético esforço para obter alivio da irritação".

Quando um enxame de moscas do focinho aparece, as ovelhas entram em pânico. Elas correm. Se escondem. Arremessam a cabeça para baixo e para cima, durante horas. Esquecem-se de comer e tornam-se incapazes de dormir. As ovelhas param de dar leite e os cordeiros param de crescer. Pode haver um estouro do rebanho, e ele pode até mesmo ser destruído pela presença de algumas moscas.

Por esta razão, o pastor unge as ovelhas. Ele cobre suas cabeças com um óleo repelente. A fragrância mantém os insetos em apuros e o rebanho em paz.

A maioria dos machucados tratados pelo pastor é o resultado da vida no pasto. Espinhos furam, pedras cortam, ou uma ovelha esfrega a cabeça com demasiada força contra uma árvore. Ovelhas se machucam.

Conseqüentemente, o pastor inspeciona diariamente as ovelhas, à procura de cortes e escoriações. Ele não quer que o corte piore. Não quer que o ferimento de hoje se torne a infecção de amanhã.

Nem Deus quer. Assim como as ovelhas, temos machucados, mas os nossos são ferimentos do coração que vieram de um desapontamento após outro. Se não tomarmos cuidado, estes ferimentos transformam-se em amargura. E então, a exemplo das ovelhas, precisamos ser tratados. "Foi ele, e não nós, que nos fez povo seu e ovelhas do seu pasto" (Sl 100.3).

As ovelhas não são as únicas que precisam de cuidados preventivos, nem as únicas que carecem de um toque curador. Nós também nos irritamos uns com os outros, damos marradas e ficamos feridos. Muitos dos nossos desapontamentos na vida começam com irritações. A grande parcela de nossos problemas não são ataques de leões, mas enxames diários de frustrações, infortúnios e angústias.

Assim como as ovelhas, você não dorme bem, nem come bem. Você pode até bater a cabeça contra uma árvore, algumas vezes. Ou você pode bater a cabeça contra uma pessoa. É surpreendente o quão cabeçudo podemos ser uns contra os outros. Alguns de nossos ferimentos mais profundos vêm de batermos a cabeça uns contra os outros.

A exemplo das ovelhas, o restante de nossas feridas vem de vivermos no pasto.  As ovelhas têm de enfrentar ferimentos de espinhos e cardos. Nós temos de enfrentar envelhecimento, perdas e doenças. Alguns de nós enfrentam traições e injustiças. Vivamos o suficiente neste mundo, e a maioria de nós enfrentará feridas, profundas feridas, de uma espécie ou de outra.

Então nós, como as ovelhas, ficamos machucados. E nós, como as ovelhas, temos um pastor. Lembra-se das palavras que lemos? Ele fará por você o que o pastor faz pelas ovelhas. Ele cuidará de você.

O bom pastor dá a vida pelas ovelhas" (Jo 10.11).

Ele tocou os olhos do cego. Tocou a moléstia do leproso. Tocou o corpo da garota morta.

Jesus zelava de suas ovelhas.

Ele tocou o coração inquiridor de Nicodemos. Tocou o coração aberto de Zaqueu. Tocou o coração partido de Maria Madalena. E tocou o obstinado coração de Paulo e o arrependido coração de Pedro.

Jesus zelava de suas ovelhas, e Ele zelará de você.

Se você lho permitir. Como? Como você lho permite? Os passos são tão simples.

Primeiro, vá a Ele. Davi não confiaria suas feridas a outra pessoa, senão a Deus. Ele disse: "[Tu] unges a minha cabeça com óleo". Não os "seus profetas" ou os "seus professores" ou os "seus conselheiros". Outros podem guiar-nos a Deus, mas apenas Deus pode curar-nos. Deus "sara os quebrantados de coração" (Sl 147.3).

Você tem levado os seus desapontamentos a Deus? Você os tem partilhado com os vizinhos, parentes e amigos. Porém os tem levado a Deus? Tiago aconselha: "Está alguém entre vós aflito?  Ore" (Tg 5.13).

Antes de ir a qualquer um com os seus desapontamentos, vá a Deus.

Talvez você não queira importunar Deus com os seus machucados. Afinal, você pensa, Ele trata de penúrias, pestilências e guerras; não se importará com minhas pequenas lutas. Por que você não o deixa decidir isto?

Ele preocupou-se o suficiente com um casamento para prover o vinho. Preocupou-se o suficiente com o pagamento de impostos de Pedro para dar-lhe uma moeda. Preocupou-se o suficiente com a mulher junto ao poço para dar-lhe respostas. "Ele tem cuidado de vós" (1 Pe 5.7).

Seu primeiro passo é ir à pessoa certa. Vá para Deus.

Seu segundo passo é assumir a postura correta. Curve-se perante Deus.

A fim de ser ungida, a ovelha deve ficar quieta, abaixar a cabeça, e deixar o pastor fazer o seu trabalho. Pedro insta conosco: "Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte" (1 Pe 5.6).

Quando nos chegamos a Deus, fazemos pedidos; não fazemos demandas.
Chegamos com elevadas esperanças e um coração humilde. Exprimimos o que querermos, mas oramos pelo que é certo.  "Não fará Deus justiça aos seus escolhidos que clamam a Ele de dia e de noite, e não se demorará em atendê-los? (Lc 18.7).

Nós vamos até Ele. Curvamo-nos diante dEle. E confiarmos nEle.

As ovelhas não entendem por que o óleo repele as moscas. As ovelhas não entendem como o óleo cura as feridas.

De fato, tudo o que as ovelhas sabem é que alguma coisa acontece na presença do pastor. E isto é tudo o que precisamos saber também.

"A ti, Senhor, levanto a minha alma. Deus meu, em ti confio" (Sl 25.1,2).

Vá.  Curve-se.  Confie.

Vale uma tentativa, você não acha?

(Extraído do livro Aliviando a Bagagem - Max Lucado)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A PRISÃO DO QUERER - Max Lucado - Vídeo musical DEUS CUIDA DE MIM - Kleber Lucas


A PRISÃO DO QUERER..

Livre-se das cargas que você nunca deveria ter carregado. 
A Promessa do Salmo 23 "O Senhor é meu Pastor; nada me faltará"
 
Venha comigo à prisão mais populosa do mundo. A instituição tem mais ocupantes que beliches. Mais prisioneiros que pratos. Mais residentes que recursos.

Venha comigo à prisão mais opressiva do mundo. Apenas pergunte aos ocupantes; eles lhe dirão. Eles estão extenuados e subnutridos. Suas paredes são nuas, e as beliches, duras.

Nenhuma prisão é tão populosa, nenhuma é tão opressiva, e, além disso, nenhuma é tão permanente. A maioria dos ocupantes nunca sai. Eles nunca escapam. Nunca são soltos. Eles cumprem uma sentença de vida nesta abarrotada e mal-provida instituição.

O nome da prisão? Você o verá na entrada. Em forma de arco-íris, acima do portão, seis letras em ferro fundido expressam-lhe o nome: QUERER

A prisão do querer. Você tem visto seus prisioneiros.

Eles estão "em querer". Eles querem alguma coisa. Querem algo maior. Mais bonito. Mais rápido. Mais magro. Eles querem.

Eles não querem muito, objeta você. Querem apenas uma coisa. Um novo emprego. Uni novo carro. Uma nova casa. Um novo cônjuge. Eles não querem muito. Querem apenas um.

E quando eles tiverem "um", serão felizes. E eles estão certos - eles serão felizes. Quando eles tiverem "um", sairão da prisão. Então acontece. O cheiro de carro novo passa. O novo emprego fica velho. O vizinho compra uma televisão maior. O novo cônjuge possui maus hábitos. As expectativas goram, e antes que se perceba, outro ex-condenado quebra a liberdade condicional e retorna à Cadeia.

Você está na prisão? Está se você se sente melhor quando tem mais, e pior, quando tem menos. Se o contentamento é uma libertação remota, uma transferência distante, um prêmio ao longe, uma renovação afastada. Se a sua felicidade vem de algo que você deposita, dirige, bebe ou digere, encare os fatos - você está numa prisão, a prisão do querer.

Visualize todos os seus bens, e deixe-me dizer-lhe duas verdades bíblicas.

Seus bens não são seus. Pergunte a qualquer juiz investigador de artes suspeitas. Pergunte a qualquer embalsamador. Pergunte a qualquer diretor de casa funerária. Ninguém leva nada consigo.

"Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu voltará, indo-se como veio; e nada tomará do seu trabalho que possa levar na sua mão" (Ec 5.15).

De todos estes bens, nada é seu. E sabe o que mais sobre estes bens? Eles não são você. Quem você é não tem nada a ver com as roupas que você usa ou com o carro que você dirige. Jesus avisou: "A vida de qualquer não consiste na abundância do que possui" (Lc 12.15).

Deus não conhece você como o companheiro com o terno elegante, ou a mulher com a casa grande, ou a criança com a bicicleta nova. Deus conhece o seu coração. "O Senhor não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração" (1 Sm 16.7).

Quando Deus considera sobre você, Ele pode ver sua compaixão, sua devoção, sua brandura, ou agudeza mental, mas não pensa em suas coisas.

E quando você reflete sobre si, deveria fazer o mesmo.

Defina a si mesmo pelo que possui, e se sentirá bem quando tiver muito, e mal, quando não tiver. O contentamento vem quando podemos, honestamente, dizer como Paulo: "Já aprendi a contentar-me com o que tenho... Estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância quanto a padecer necessidade" (Fp 4.11,12).

Posso intrometer-me por um instante? Qual é a única coisa que separa você da alegria? Como você completaria a frase: “Serei feliz quando"? Quando eu for curado. Quando eu for promovido. Quando me casar. Quando eu ficar solteiro. Quando eu for rico. Como você completaria esta declaração?

Agora, com a sua resposta firme na mente, responda esta: Se você nunca tirar a sorte grande, se o seu sonho nunca se tornar realidade, se a situação nunca mudar, poderá você ser feliz? Se não, você está dormindo na fria cela do descontentamento. Você está na prisão. E você precisa saber o que você tem no seu Pastor.

Certa vez um homem foi pedir conselho a um pastor. Ele achava-se no meio de um colapso financeiro. "Perdi tudo", lamentou ele.

“Oh, estou tão triste por você ter perdido a sua fé".
“Não, corrigiu o homem, "não perdi a minha fé".
“Bem, então sinto muito por você ter perdido o seu caráter".
“Eu não disse isto", tornou a corrigir ele. "Ainda tenho o meu caráter”.
“Que pena você ter perdido a sua salvação".
“Não foi isto o que eu disse", objetou o homem. "Não perdi a salvação".
“Você tem a sua fé, o seu caráter, a sua salvação.
“Parece-me", falou o ministro, "que você não perdeu nenhuma das coisas que realmente importam".

Quando entregamos a Deus o incômodo fardo do descontentamento, não apenas desistimos de algo, mas ganhamos alguma coisa.

Deus o substitui por um que seja leve, feito sob medida, à prova de tristeza e adicto da gratidão.

O que você ganhará com o contentamento? Poderá ganhar o seu casamento. Poderá ganhar horas preciosas com os seus filhos. Poderá ganhar o seu auto-respeito. Poderá ganhar alegria. Poderá ganhar a fé para dizer: "O Senhor é o meu pastor; nada me faltará".

Tente dizê-lo bem devagar: "O Senhor é o meu pastor; nada me faltará".
Novamente: "O Senhor é o meu pastor; nada me faltará".
De novo: "O Senhor é o meu pastor; nada me faltará".

Shhhhh. Ouviu alguma coisa? Acho que ouvi. Não tenho certeza... mas acho que ouvi a porta de uma prisão se abrindo.

(Extraído do livro Aliviando a Bagagem -  Max Lucado)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

GUARDADOS PELO PODER DE DEUS - Watchman Nee - Vídeo musical: EU VOU ABRIR O MEU CORAÇÃO - Fernandinho

"Sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé."  1Pedro 1:5

Há uma condição ligada ao poder que Deus tem de guardar-nos: somos guardados mediante a fé.

A menos que confiemos Nele, Ele não poderá guardar-nos.

Para conhecermos Sua proteção, devemos crer em Suas promessas de todo coração.

Não estamos desconfiando da Sua capacidade de guardar-nos quando fomentamos dúvidas quanto à nossa segurança diante da tentação?

Ora, não somos nós que temos de enfrentar as tentações de satanás.

Todas as manhãs, quando nos levantamos, devemos dizer ao Senhor: "Agradeço-te por teres me guardado ontem. Não sei que tentações podem me sobrevir hoje nem como vencê-las, mas confio novamente que Tu me ajudarás a enfrentá-las".

Confie totalmente Nele, nosso Deus de poder.

Então, por mais imprevisíveis que sejam os dardos inflamados do maligno, algo irá desviá-los de forma maravilhosa.

É o escudo da fe.

(Extraído do devocional Uma Mesa no Deserto - Watchman Nee - Editora dos Clássicos)

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A INCLINAÇÃO NATURAL DA DEGENERAÇÃO - O.Chambers - Vídeo Musical - FAZ CHOVER - David Quinlan e Ana Paula

A Inclinação Natural da Degeneração


"Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram", Rom.5.12.

A Bíblia não nos diz que Deus puniu a raça humana pelo pecado de um homem; mas que a disposição para pecar, ou seja, a minha reivindicação de meus direitos sobre mim mesmo, entrou na raça humana por causa dum homem, mas que outro homem tomou sobre si o pecado dessa mesma raça humana e o aniquilou esse poder anterior sobre ela mesma, Heb.9.26, o que é uma revelação infinitamente mais profunda que qualquer outra.

A disposição para pecar não é a imoralidade nem a prática de outras coisas erradas, mas a disposição da auto-realização onde e quando me torno meu próprio deus. Essa disposição pode até manifestar-se através da moralidade e decência ou por uma imoralidade muito indecente, irreversível e pouco abonatória, mas sua base será sempre uma e a mesma: a reivindicação de meus direitos sobre mim mesmo para os continuar a deter em mim mesmo.

Quando o Senhor se defronta com homens cheios de forças malignas ou com homens com sua vida aparentemente limpa, moral e correcta, ele não presta nenhuma atenção à degradação moral dos primeiros, nem à boa condição moral dos últimos; ele olha para algo que nós não vemos, ou seja, a disposição interior de cada homem e mulher.

O pecado é algo no qual já nasci e em que não terei como tocar para mudar sua disposição; mas Deus toca o pecado globalmente pela redenção que faz e consegue em nós. Pela cruz de Jesus Cristo, ele resgatou toda a raça humana da possibilidade de ser condenada por causa do que herdou do pecado. Em nenhum momento Deus julga o homem tendo-o como responsável por ter recebido da conduta e da herança do pecado.

Se somos condenados não é por havermos nascido com a herança do pecado; contudo, se compreendermos que Jesus Cristo veio para libertar-nos dela e nos recusarmos a permitir que ele o faça agora e já, a partir deste momento que Cristo veio iniciou-se também o processo do juízo e da condenação.

"O julgamento é este: (o momento crítico), que a luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz", João 3:19.

(Extraído do devocional Tudo para Ele - Oswald Chambers -Ed Betânia)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O ABC DA LÍNGUA MALDITA - Por Glênio F Paranaguá - Vídeo Musical TUDO ENTREGAREI - André Valadão

O ABC DA LÍNGUA MALDITA

Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno. Tiago 3:6.

A língua é um dos membros mais moles do corpo humano. Mas é dura no falar. As pancadas da língua doem mais do que as cacetadas dos soldados. Estas deixam hematomas, mas a língua aleija. Há mais pessoas deformadas com veneno de língua do que com picada de víbora. Quantas famílias têm sido destruídas com a peçonha do cuspe! Palavras molhadas com o chuvisco de saliva desancam personalidades e demolem relacionamentos.

Tanto o conteúdo como a forma como se fala são responsáveis pelas feridas da alma. Uma língua frouxa freqüentemente deixa os ouvintes em apertos. Quantas cabeças têm rolado sob o corte afiado deste músculo ferino! Todos os dias, vidas e mais vidas são destroçadas com o poder de uma língua amolada. Nada é tão aberto para o engano como a boca, e nada é tão escorregadio como a língua.

Uma boca escancarada e uma língua lisa são elementos propícios para a disseminação da fraude. Muitas pessoas têm caído espetacularmente por dar crédito a mensagens enganosas. As mentiras não têm pernas, mas voam rápido pelo dorso da língua.

Uma língua fraudulenta tem poder destruidor maior que uma bomba atômica, pois os efeitos desta, por mais irradiação que tenha, ficam sempre localizados, mas a contaminação da língua roda o mundo em poucos instantes. A morte e a vida estão no poder da língua. Provérbios 18:21a.

Uma língua incendiada com as mentiras do inferno causa danos irreparáveis numa coletividade. Alguém já disse que os dentes podem ser postiços, mas a língua deve ser sempre verdadeira. E a grande vantagem de falar sempre a verdade é que a pessoa não precisa ficar preocupada em lembrar-se do que disse.

A língua mentirosa precisa adaptar novos detalhes, pois o desgaste da memória em face do seu malabarismo acaba por torná-la mais incoerente. A mentira pode ser muito bem vestida para parecer com a verdade, mas a vestimenta aparecerá sempre gasta, insiste Eleonor L. Doan.

O abc de uma língua maldita começa com as afrontas. Muitas pessoas são ultrajadas com o espeto afiado da língua. Usamos a ponta fina deste órgão para traspassar o caráter de alguém. As ofensas deixam imobilizados os mais sensíveis e envergonhadas as pessoas de bem.

O ataque da língua maldita sempre deforma. Afirmo isto como um fato: se todas as pessoas soubessem o que cada uma diz da outra, não haveria quatro amigos no mundo, considera Blaise Pascal.

Ofender as pessoas é uma das principais atividades de uma língua maligna. Há sempre um prazer mórbido em manchar a personalidade e uma volúpia em ferir o caráter. Afrontar é um prato feito para uma língua infernizada.

Os boatos também fazem parte integrante do abc da língua maldita. Toda pessoa que conta boatos sofre de uma inflamação na língua. A doença da língua solta sempre reflete um caráter maldoso, murmurador e maledicente.

Costumam dizer que onde há fumaça há fogo, mas a fumaça, em certos casos, é apenas o bafo quente de uma boca suja num inverno moral. Spurgeon dizia: Não creia em metade do que você ouve; não repita metade do que crê; quando ouvir uma notícia negativa, divida-a por dois, depois por quatro, e não diga nada a ninguém do restante dela.

A língua maldita, ainda, é especialista em calúnia. Define-se calúnia como algo que entra por um ouvido podre e sai como vômito por uma boca fétida. A calúnia é como lesma: deixa sempre o visco onde passa. O caluniador é o parente mais próximo do demônio, e o mais interessante com esta família é que, tanto os que divulgam como os que escutam se eqüivalem. A calúnia é um fogo devorador, que consome tudo em que toca, e enegrece o que não pode consumir.

Afrontas, boatos e calúnias constituem o abc da língua do mal. Sabemos perfeitamente que uma pessoa é do maligno pelo conteúdo de sua linguagem. A conversa é um dos melhores instrumentos de diagnóstico. Raça de víboras! Como podem dizer coisas boas sendo maus?

A boca fala daquilo que o coração está cheio. Mateus 12:34. Não pode ser puro o coração de alguém cuja língua não é limpa. Não é preciso uma bateria de testes, basta cinco minutos de conversa para se constatar o caráter de uma pessoa.

Conta-se que, um dia, um amigo foi procurar Sócrates, o célebre filósofo grego, desejando contar-lhe alguma coisa sobre a vida de Andréas, amigo comum. O filósofo indagou do seu interlocutor, se ele tinha submetido o assunto às três peneiras. Perplexo, o amigo quer saber quais são as três peneiras, e Sócrates especifica:

- Primeira peneira: A coisa que vais me contar é verdadeira?
- Creio que sim, pois me foi contada por alguém de confiança.

- Bem, alguém te disse. Vejamos a segunda peneira: A coisa que tu pretendes contar-me é boa?
- Não, exatamente... respondeu o amigo, hesitante.

- Isso começa a me esclarecer. Verifiquemos a terceira peneira, que é a prova final: O que tu tinhas intenção de contar-me é de utilidade tanto para mim como para nosso amigo Andréas e para ti mesmo?
- Não, não, não.

- Então, caro amigo -- disse-lhe Sócrates -- a coisa que tu pretendias contar-me não é certamente verdadeira, nem boa, nem útil. Assim sendo, não tenho intenção de conhecê-la e aconselho-te a não procurar veiculá-la.

A linguagem deve apresentar o homem. Uma língua verdadeira constitui grande patrimônio. Não podemos proclamar a mensagem do reino de Deus falando um dialeto contaminado de mentiras. O idioma do céu comunica, com o estilo da verdade, aquilo que é de fato verdadeiro. O apóstolo Paulo põe a sanidade da mente nos padrões do pensamento correto, que é o fundamento de uma linguagem sadia.

Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. Filipenses 4:8.

Um pensamento correto conduz uma conversa coerente. Samuel Smiles advertiu: Tenha cuidado com os seus pensamentos ocultos, eles podem explodir em palavras a qualquer momento. O descuido com os pensamentos é tão desastroso quanto o manuseio acidental de um explosivo. Por isso cultivar a ortogenia do pensamento, ou seja: a origem correta do pensamento, é parte fundamental de uma palestra edificante.

A primeira tarefa de quem fala é cuidar dos seus pensamentos. E não vos conformeis com este século, mas sede transformados pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2. Só um entendimento corrigido pela fôrma da Palavra de Deus pode garantir uma conversação irrepreensível.

Alimente a sua mente com as verdades das Escrituras e abra a sua boca para falar a linguagem da edificação. Vocês não devem dizer palavras sujas, mas somente palavras boas para a necessária edificação das pessoas, e que levem benefícios aos que as ouvem. Efésios 4:29. (VFL - Versão de Fácil Leitura).
(Glênio Fonseca Paranaguá)