CAIXINHA DE PROMESSAS

segunda-feira, 11 de março de 2013

QUAL SUA BASE PARA ENTRAR NOS SANTOS DOS SANTOS??


Qual sua base para entrar no Santo dos Santos??

Quando entramos no Santo dos Santos, o que temos como base para a ousadia de fazê-lo que não seja o precioso sangue de Cristo?

No entanto, tenho de perguntar a mim mesmo, estou realmente procurando entrar na presença de Deus por meio do sangue ou por meio de outra coisa?

A que me refiro quando digo"por meio do sangue"?

Simplesmente ao fato de que reconheço meus pecados, de que confesso a minha necessidade de ser limpo e de que me achego a Deus com base na obra consumada de Jesus.

Aproximo-me de Deus apenas por meio dos Seus méritos, e nunca com base em minhas realizações; nunca por exemplo, com base no fato de ter sido extremamente bondoso ou paciente hoje, ou de ter realizado algo para o Senhor neste dia.

Posso estar enganado, mas receio que alguns cristãos pensam assim: "Hoje fui um pouco mais cuidadoso, hoje me comportei um pouco melhor; por isso, hoje posso me aproximar-me de Deus e orar melhor."

Não, não, não! Uma consciência limpa nunca se baseia em nossas realizações; ela somente pode basear-se na obra expiatória do Senhor Jesus ao derramar Seu sangue.

"Aproximemo-nos com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado da má consciência" Hebreus 10:22

(Extraído do devocional Uma Mesa no Deserto - Watchman Nee - Editora dos Clássicos 

domingo, 28 de outubro de 2012

AME A QUEM VOCÊ VÊ


AME A QUEM VOCÊ VÊ!
A grande realidade é que a tarefa do coração não é “ACHAR" uma pessoa amável para amar (tenha sido isto uma dádiva ou uma escolha) e ser capaz de continuar amando-a, não importando o quanto aquela pessoa mude em relação ao objeto-sujeito que um dia foi quando se começou a amá-la.
 De fato ninguém tem que ACHAR tal pessoa, basta não fechar os olhos a fim de não vê-la.
“Amar” é amar a pessoa que você vê!
 Foi exatamente isto que João, o apóstolo, nos ensinou, quando disse: “Aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (I Jo 4:20).
 Neste ponto, talvez valesse a pena a gente dar uma olhada no olhar de Jesus a Pedro, quando este o traiu na casa do Sumo-sacerdote Caifás.
Que outro olhar foi mais curador e divino?
Que olhar foi aquele? Terá sido um olhar repelente ou de rejeição?
 Certamente aquele olhar deve ter sido como muitos que recebi de meu pai e de minha mãe quando minhas ações me botavam em perigo.
Quando isto acontecia, o olhar deles não me falava de rejeição, mas de amor que queria me preservar para a vida, e me livrar de perigos.
 A questão é: Pedro estava em perigo ou estava se salvando do perigo?
 Poucos de nós entendemos de fato o significado de um dia haver traído um amigo, nesse caso, “O” Amigo.
Eu já fui traído por amigos centenas de vezes e sempre percebi que quem corria o maior perigo eram eles, não eu.
Também, quando traí, soube na carne como é o traidor e, também, que é o traidor quem sofre a mais infernal de todas as dores... Aquelas mesmas que levaram Judas a se matar.
Bem, isto para quem não “pedrou”... e perdeu a consciência para a cristalização em estado rochoso!
 Pedro Pedra! O que salvou você de ficar tão pedrado?

O problema é que quando nos sentimos traídos e desprezados – sangrando sem poder estancar a dor – nem sempre nos damos conta de que quem corre risco é o traidor.
Todavia, Jesus viu isto claramente.
Ele viu.
Ele olhou.
Ou melhor: Fitou!
E o que ele viu?
Um traidor?
Um covarde?
Um ser sem raízes?
Não!
Ele viu um amigo em grande perigo!
Jesus não julgou que Sua causa estava perdida para sempre, apenas porque o amigo com o qual Ele mais contava não viera em Seu socorro.
Ele amava uma alma mais que o mundo inteiro!
O amor de Jesus por Pedro foi tão ilimitado que, amando a Pedro, Ele amava a pessoa que Ele via e que era real, não uma "projeção".
Nossos amores, na maioria das vezes, são idealizações; por esta razão não sobrevivem à traição.
 Jesus, todavia, jamais diria: “Pedro, você agora terá que me demonstrar, através de muitos anos de claro arrependimento, se você me ama ou não. Então veremos como vai ficar...”
A resposta dos olhos de Jesus só pode ser entendida pelo resultado obtido na vida de Pedro.
 O que teria então dito Jesus com o olhar?
- “Pedro, meu amigo; você é Pedro, o meu amigo; e eu amo você.
Tenha meu amor neste instante; porque se alguma coisa há de lhe ser útil agora, é a certeza de meu amor por você.
Somente meu amor poderá fazer de você um Pedro mais Pedro ainda.”
Jesus não ficou “de mal” com Pedro até que houvesse a demonstração de que aquele amigo da praia tivesse se tornado, indubitavelmente, outro homem.
Ao contrário, Ele preserva a amizade incondicionalmente; pois é em tal amor que o traidor pode encontrar redenção.
Ou será que alguém tem a pretensão de pensar que haveria um “outro caminho” para a salvação de Pedro?
Se houvesse; Jesus o "desconhecia"!

Nossa estupidez é tão grande que quando acontece de um amigo “mudar para pior” (conforme nosso entendimento) nós pensamos que isto nos desobriga de amá-lo.
Pobres e cegos que somos...
O verdadeiro amor só conhece o seu próprio caminho; e é somente nele que se pode “salvar” o traidor sendo seu amigo! Especialmente, depois da traição!
Este, porém, é o Caminho de Jesus.
Nós temos a ousadia de ter nossos próprios caminhos; todos eles fundados nos mais “nobres princípios”.
O que Jesus está ensinando é chocante:
“Ame a Pedro na noite da traição, e o meu olhar sempre olhará você como você olhou para ele. Pois eis que em sua vida há muitas traições; e eu as vejo!”

Assim, não invente alguém para amar.
Ame a quem você vê. E, como é óbvio, amor aqui é Ágape¹ não é Eros².

Caio

Ágape¹ versus Eros²
Ágape denota o amor de relacionamento e não pontual, não é um amor baseado em reciprocidade ou em motivos para se amar, ama-se o que se é e não o que se faz.
Éros é o amor que busca uma troca ou recompensa, por isto utilizado – também – em relação à sexualidade, é o amor que foca no que se faz e não no que se é.
O grego possui – entre as mais usadas – três classificações para “amor”: Ágape (agaph), Éros (rwV)e Philia (filia)que é amizade.
Diferenças: utiliza-se o Ágape para quem está abaixo de você e que não terá condições (incondicional) para retribuir o seu amor, utiliza-se o Éros para quem está acima e que terá condições (condicional) para retribuir, utiliza-se o Philia (verbo philéo) para quem está em seu mesmo nível e terá as mesmas condições que você de retribuir.


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

OBRAS OU CARÁTER? Qual é o Mais Importante?



| Obras ou Caráter? Qual é o Mais Importante? |

Na revista de edificação cristã, À Maturidade, em um artigo sobre a vida do irmão Watchman Nee, está escrito: “Provavelmente os seguintes lemas do irmão Nee podem nos fornecer uma explicação melhor.” Em seguida são mencionados os cinco lemas que moldaram a vida e o ministério daquele servo de Deus. Por serem de grande valor para o entendimento claro do que é verdadeira vida com Deus, vamos mencioná-los acrescentando alguns comentários sobre o seu significado.


1. “DEUS ENFATIZA O QUE SOMOS MAIS DO QUE AQUILO QUE FAZEMOS”

Primeiro ser e depois o fazer, essa é a ordem divina. Infelizmente a Igreja em seu desesperado ativismo, inverteu essa ordem trazendo grande prejuízo. Devemos ser primeiro sal da terra e depois luz do mundo (Mt 5:13-16). Quantos cristãos manifestam sua luz, mas quando são examinadas de perto, descobre-se que lhes falta sal. O Sal nos fala do poder da vida de ressurreição, que impede o mau cheiro da carne e a sua manifestação. Quantas obras são realizadas no nome de Deus, mas tendo como alavanca o poder da carne. Somos impulsionados a realizar obras para Deus que não nasceram na vontade do Espírito Santo. O livro de Atos mostra um acontecimento impressionante na vida do apóstolo Paulo: ele foi impedido de pregar o Evangelho (At 16:6). Graças a Deus Paulo obedeceu deixando de ir a Ásia, para depois receber a chamada de Deus para se dirigir à Europa, de onde nos veio o Evangelho. Creio que Jesus estava Se referindo a esse tipo de obra quando declarou o seguinte: “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu Nome ? E em Teu Nome não expulsamos demônios? E em Teu Nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci ; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mt 7:21-23). Muitos não entendem essa passagem por causa das palavras: nunca vos conheci e vós que praticais a iniqüidade . Na Bíblia anotada de Scofield há uma referência marginal se referindo à palavra “iniqüidade”: ela é substituída por “ilegalidade”. Iniqüidade indica pecado, transgressão; ilegalidade é uma obra realizada sem autorização, seja boa ou má. Muitos filhos de Deus realizam esses três tipos de obras em Seu Nome , sem terem sido autorizadas para tal. Quanto à expressão “nunca vos conheci” a referência não é às pessoas que fizeram as obras, mas sim às obras feitas. Mas eles fizeram o que disseram? Sem dúvida. Se Paulo tivesse desobedecido o Espírito e entrado em Bitínia para pregar, muitos teriam se convertido ao Senhor, todavia, essa obra de Paulo seria como madeira, feno e palha no Tribunal de Cristo (I Co 3:10-15). 


2. “A VERDADEIRA OBRA É A QUE PROCEDE DA VIDA”

Deus enfatiza mais o que somos do que aquilo que fazemos. Aqui nos é dito que a verdadeira obra deve ter a sua origem na vida de Cristo. Não existe uma tal coisa chamada obra voluntária. Os avivalistas criaram uma coisa estranha ao ensinamento bíblico que é: eu me ofereço para ser missionário. Não existe tal coisa na Palavra de Deus. Para um crente se tornar um missionário é preciso que ele seja chamando por Deus! Moisés se ofereceu para tirar o povo do Egito. Ele tinha quarenta anos de idade e só possuía o treinamento do Egito. Deus o levou para Midiã onde passou mais quarenta anos; ali o Espírito Santo o quebrou e disciplinou. Aos quarenta anos ele matou um egípcio; aos oitenta ele viu o Anjo do Senhor destruir numa única noite todos os primogênitos do Egito! O oferecimento de Moisés para ser o Libertador foi algo da sua mente, emoção e vontade. Ele foi salvo das águas para ser o Libertador, mas teria que aguardar o sinal do Senhor. Jesus disse várias vezes: ainda não é chegada e minha hora, isto é, a hora determinada pelo Pai. Portanto, amado irmão, se você não for movido pela vida de Cristo em você, não tente fazer nada. Tais obras serão semelhantes às de Mateus 7:21-23 e ao fogo estranho que os filhos de Aarão ofereceram (Lv 9).


3. “O SERVIÇO QUE TEM VALOR É SEMPRE A MANIFESTAÇÃO DA VIDA DE CRISTO”

O que Deus tem em vista não é a manifestação de determinadas obras. O pensamento dos cristãos hoje é que a obra si já é suficiente para ser considerada digna de ser realizada. Muitos pregadores ensinam: “tudo quanto te vier às mãos para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Ec 9:10). Essas palavras foram escritas na época da Lei, quando o Espírito Santo ainda não habitava naqueles que criam. Na Era da Graça a Unção habita em nós e nos ensina todas as coisas (I Jo 2:27). No Evangelho de João foram mencionados cinco milagres. Ali eles foram chamados de sinais, porque a finalidade de cada um era anunciar uma verdade espiritual. Por exemplo: Jesus multiplicou os pães: Ele é o Pão da Vida; Ele curou um cego de nascença: Ele é a Luz do Mundo. O milagre em si não é tão importante, mas Aquele que o realiza sim: Esse é importantíssimo: O Senhor Jesus! Se as obras que realizo não manifestam a vida do Senhor Jesus, a Sua glória, amor e poder, é melhor que não sejam feitas.


4. “CONSAGRAÇÃO NÃO É TRABALHAR PARA DEUS, MAS SER TRABALHADO POR DEUS”

A Consagração é algo tremendo e uma das primeiras coisas que o novo crente deve aprender. Mas como ela é mal compreendida. Me lembro quando pregadores abençoados vinham realizar séries de conferências onde eu reunia. No domingo pela manhã a mensagem era para os crentes e em seguida um convite para se consagrarem ao Senhor. Depois de ouvir o grande servo de Deus, Pr. Davi Gomes, meu coração foi tocado pelo Espírito Santo. Não consegui esperar o fim da pregação. O servo do Senhor, entendendo o sentido espiritual do que acontecia, encerrou a mensagem, da mesma forma que aconteceu com Pedro na casa de Cornélio (At 10:44), e convidou outros que tomassem a mesma decisão. Qual: servir ao Senhor. Ó que dia maravilhoso! Nunca vou me esquecer daquele momento! O coração batia tão forte, como no dia da conversão. Me ofereci para servir ao Senhor no meio dos índios, mas tal nunca aconteceu. Dentro de poucos anos eu fui consagrado ao ministério da Palavra, para logo depois descobrir que não havia sido preparado para tal obra. Se eu fosse um diácono, creio que já seria muito. Naquela manhã de domingo eu estava consagrando ao Senhor, para que Ele pudesse trabalhar na minha vida. Hoje são passados 36 ou 37 anos desde aquele dia; quanto o Espírito trabalhou em mim eu não posso dizer. Mas sei o quanto Ele precisa trabalhar em mim! Hoje está claro que o alvo do Senhor não é preparar para trabalhar para Ele e sim me preparar para Ele mesmo!


5. “AQUELES QUE NÃO PERMITEM QUE DEUS TRABALHE NELES, NUNCA PODEM TRABALHAR PARA DEUS”

Muitos filhos de Deus almejam servir ao Senhor, mas não descobriram que eles mesmos são o grande empecilho. Foi por isso que a perseguição no Egito aconteceu, forçando-o a fugir. Ó fuga gloriosa! Depois de quarenta anos sob treinamento de Deus, o servo está pronto. Como sabemos? Por suas palavras : “Quem sou eu Senhor, para que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?” (Ex 3:11). A obra do Senhor em nós tem como alvo quebrar a nossa autoconfiança, revelar nosso orgulho e positivamente formar Cristo em nós (Gl 4:19). Quantos cristãos são postos de lado temporariamente mas continuam edificando madeira, feno e palha e oferecendo fogo estranho ao Senhor. Se a Nuvem parar, devemos parar também.

Autor: Delcio Meireles

A MORTE DO EU - Você está Disposto a Desisitir dos Seus Direitos


A Morte do Eu - Você está Disposto a Desistir dos Seus Direitos?

“Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16:24); “(Jesus)... como um cordeiro que é levado ao matadouro... não abriu a sua boca” (Is 53:7); “Estes são os que seguem o Cordeiro por onde quer que Ele vá” (Ap 14:4); “(Eu) fui crucificado com Cristo, e vivo, não mais eu mas Cristo vive em mim” (Gl 2:20)

Em Lucas 14 o Senhor Jesus mencionou três vezes a frase: “não pode ser meu discípulo” (vs. 26, 27 e 33) A primeira condição é aborrecer pai, mãe, mulher, filhos, irmãos e irmãs e a própria vida (alma); a segunda é levar a própria cruz e seguir o Senhor; e a terceira é renunciar a tudo quanto possui. Diante disso, quantos crentes em Cristo são Seus discípulos? Precisamos negar o nosso Eu, carregar nossa Cruz, seguir o Senhor, ir para o matadouro sem abrir a boca, seguir o Cordeiro onde quer que Ele vá, mesmo para o matadouro: Isso é crucificação do Eu!

No nosso viver diário o Senhor prepara situações especiais para negarmos a nós mesmo, renunciarmos nosso direitos aborrecermos nossa alma (Eu), tomar nossa Cruz e segui-Lo. Vamos ver alguns exemplos de como isso acontece na prática:

1) Quando suportamos com amor e paciência qualquer confusão ou aborrecimento; quando enfrentamos o desperdício, a extravagância, a intolerância espiritual e reagimos como Jesus reagiu: Isso é morte do Eu!

Enquanto os outros parecem poder exaltar os seus feitos, sucessos e promover a si mesmos, o Espírito Santo não dará essa permissão a você. Eles podem falar sobre seus planos, mas se você tentar falar das boas obras que realizou, o Espírito Santo irá ferir sua consciência, convencendo você da loucura dos esforços humanos e fazendo com que você despreze a si mesmo e as boas obras que deseja exaltar.


2) Quando você nunca se preocupar em falar de si próprio numa conversa, ou de suas boas ações, ou provocar elogios; quando você puder amar verdadeiramente e ainda se manter desconhecido : Isso é morte do Eu!

Outros podem evidenciar-se ganhando enormes somas de dinheiro, tirando beneficio de casos incríveis, ou fazer investimentos no tempo certo; todavia o Senhor pode manter você na pobreza, a fim de que você se aproxime da imagem do Seu Filho. O seu negocio ou profissão pode não prosperar, problemas de saúde na família podem obrigá-lo a gastar muito dinheiro, podem minar seus recursos, ou os seus investimentos podem ficar em uma cotação tão baixa repentinamente. Deus pode levá-lo a uma dependência dEle total e absoluta, para que você possa experimentar a alegria de ver que o Senhor satisfaz as suas necessidades, dia a dia, a partir de um tesouro que não é visível mas que é ilimitado.


3) Quando você puder ver seu irmão prosperar, com todas as necessidades dele satisfeitas, e, honestamente, regozijar-se com ele sem sentir inveja ou questionar a Deus, enquanto suas próprias necessidades são muito maiores e sua situação é desesperadora : Isso é morte do Eu!

A outros podem ser concedidas honras; eles podem brilhar enquanto você trabalha para Deus na obscuridade. Você nunca é mencionado, mas eles recebem incentivos, elogios e abraços daqueles que os rodeiam. Por quê? Porque alguns dos frutos de qualidade mais excelentes para o Reino do Senhor só podem ser produzidos na obscuridade. Outros podem tornar-se importantes, enquanto você continua sendo insignificante. Ele pode permitir que outros realizem um trabalho para a eternidade, que recebam amplo crédito por isso, enquanto você trabalha horas sem fim, sem saber o que está a realizar. Então Ele fará com que o seu trabalho seja ainda mais precioso, permitindo que os outros recebam o credito pelos esforços que você fez. Você receberá a sua recompensa multiplicada, mas só quando o Senhor Jesus voltar!


4) Quando você for esquecido e negligenciado, desprezado ou evitado propositalmente e não ficar ferido ou magoado com os insultos e enganos, mas se sentir feliz em seu coração achando que vale a pena sofrer por amor a Cristo: Isso é morte do Eu!

Você que deseja ser como Cristo, pode notar o Espírito Santo mantendo-o sob vigilância, demonstrando assim o amor zeloso que Deus tem por você. Ele vai repreendê-lo pelas palavras vazias, sentimentos impróprios e tempo desperdiçado; entretanto os outros cristãos nunca parecem sofrer punições. Outros poderão aproveitar-se de você, abusando de sua boa vontade e quando você pedir recompensa poderão tratar você mal. Não compete a você perguntar porquê ou exigir uma resposta. Deus apenas procura que aceitemos a Sua soberania em nossas vidas, tendo Ele o direito de fazer o que Lhe agrada com Seus filhos.


5) Quando você puder receber correções e censuras de alguém que seja menos importante do que você e manter-se em humildade interior e exterior, sem que surja no seu coração qualquer sinal de revolta ou ressentimento: Isso é morte do Eu!

Se você estiver disposto a desistir dos seus direitos, a não ser compreendido por aqueles a quem você respeita e ser punido sem ter culpa nenhuma, pelo contrário, tornando-se escravo do Deus eterno, você verá bênçãos de Deus derramadas sobre a sua vida, o que acontece apenas com aqueles que têm honra de serem incluídos no grupo “íntimos” do Senhor, aos quais é revelado o “segredo” do Senhor.


6) Quando suas obras forem caluniadas e seus desejos contrariados, seus conselhos postos de lado, suas opiniões ridicularizadas e você não deixar que a ira se apodere do seu coração, ou mesmo quando você se recusar a defender, suportando tudo com paciência e silêncio amoroso: Isso é morte do Eu!

Se você deseja realmente ser como Cristo, precisa colocar um fim nessa questão de uma vez para sempre. Deus através do Seu Espírito possui o privilégio divino de prender sua língua, de amarrar suas mãos e de fechar os seus olhos. Ele pode conduzir o seu negócio, a sua posição social, sua família ou reputação, de uma maneira que Ele não faz com outros. Mas no fundo do seu coração, será que você vai reagir com humildade e prazer? Você vai permitir que Deus seja o Deus que Ele quer ser em você, fazendo com obediência aquilo que o seu Pai celestial quer que você faça? Você vai deixar de esperar que Deus trate você como Ele trata os outros cristãos, e agradecerá por estar proibido de fazer aquilo que ele permite aos outros?


7) Quando você estiver satisfeito com qualquer comida, oferta ou vestuário, qualquer clima, sociedade ou solidão e qualquer interrupção provocada pela vontade de Deus : Isso é a morte do Eu!

Quando o Deus vivo absorver você de tal forma que você venha a se regozijar com este tratamento fora do comum e sentir Sua presença, satisfação e prazer, descobrindo que você está feliz com o envolvimento único, pessoal e especial do Espírito Santo em sua vida, então você irá compreender que está vivendo no Espírito uma vida de qualidade que desafia qualquer explicação. Aí você saberá realmente, o que significa: A Morte do Eu!

Texto selecionado por Delcio Meireles